Dívida de R$ 21,5mi e perda patrimonial geram ações em Mongaguá
terça-feira, 19 de março de 2013R$ 21,5 milhões de dívida como herança, sem disponibilidade de caixa, que contava apenas com R$ 90 mil, e perda patrimonial. Os dois fatores motivaram a Prefeitura Mongaguá a entrar com ações contra o ex-chefe do Executivo Paulo Wiazowski Filho (DEM) por crimes administrativos, cíveis e fiscais.
O prefeito Artur Parada Prócida (PSDB) já encaminhou as denúncias ao Ministério Público e ao Tribunal de Contas do Estado (TCE). Ele convocou uma entrevista coletiva na manhã de ontem para detalhar a situação financeira da Administração Municipal e pedir para que os munícipes entendam que as ações do governo vão demorar a aparecer, devido à herança do governo anterior.
De acordo com a secretária de Finanças, Fátima Aparecida Machado, além da dívida de R$ 21,5 milhões com os pagamentos feitos este ano ficaram em R$ 17 milhões, outra irregularidade do governo passado foi superestimar a receita deste ano, calculada em R$ 151 milhões, mas que já está sendo revista.
A Prefeitura informou que do total de restos a pagar, R$ 13,4 milhões foram inscritos sem disponibilidade financeira. O ex-prefeito também teria comprometido as finanças ao contrair empréstimos de R$ 15,7 milhões. As irregularidades, segundo a Administração, ferem artigos da Lei de Responsabilidade Fiscal e da Lei de Improbidade Administrativa.
“O ex-prefeito Paulo Wiazowski Filho corre o risco de ser condenado a 15 anos de reclusão, retenção dos imóveis na cidade de Mongaguá e suspensão dos direitos políticos”, afirma, em nota, a assessoria da Prefeitura de Mongaguá.
Fonte: Diário do Litoral
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